segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nadja el Balady



Atuando desde 1997 como dançarina e professora de Dança do Ventre, Nadja possui Padrão de Qualidade Khan el Khalili.
Sua formação passa pelo Ballet, Jazz, Dança Afro, Dança Contemporânea, Danças Populares Brasileiras, Dança Cigana e Espanhola.
Atualmente passa pela fase final de sua graduação superior como professora de Dança pela UniverCidade no Rio de Janeiro.
Nadja é bailarina internacional, tendo estudado no festival “Ahlan wa Sahlan” no Cairo, Egito e ministrado workshops em cidades como Roma, Turim, Nápoles e Milão.
Desde 2005 se dedica ao estudo do Tribal e desenvolve pesquisa na Fusão Afro, fundindo o orientalismo à corporeidade afro brasileira.
Tendo como base o estudo de ATS, dirige no Rio de Janeiro o Grupo Mozuna, no estilo Imprivisational Tribal Stile (ITS) no Rio de Janeiro.
Fez workshops com Shaide Halim e com grandes nomes do Tribal Fusion internacional como Sharon Kihara, Ariellah e Mardi Love e recentemente ministrou workshop de ATS no festival Tribal y Fusion em 2009 na cidade de S.C. Sul em São Paulo. Neste mesmo evento atuou na banca de jurados da Grande Final da Seletiva Bele Fusco do festival. Além de ter atuado como júri de diversas Audições Bele Fusco e de outros festivais onde também se apresentam grupos e bailarinas de Tribal.
Como produtora promove o Festival Tribal do Rio, primeiro festival totalmente dedicado ao Tribal no Brasil, e que, desde 2008 contribui para o crescimento do Tribal, onde também ministrou aulas de ATS, Zambra e Fusão Afro.
Sua grande experiência profissional em Dança do Ventre é fator determinante para que as realizações no Tribal se desenvolvam de forma significativa.

Nadja também escreveu um artigo que foi publicado em 2 importantes jornais do Rio de Janeiro, segue o artigo:

Dança do Ventre e Estilo Tribal
Por Nadja el Balady


A Dança do Ventre é, para muitas mulheres, a porta de entrada para um mundo interior delicado e feminino, coberto pelo véu da cultura ocidental e inatingível àquelas que não se permitem viver em plenitude.
Quando do mergulho na cultura oriental, tudo para nós se torna mágico e revelador, nos parece que rompemos com invisíveis barreiras e que beiramos as margens do rio da liberdade. Retomamos o contato ancestral do ventre que é livre, dos pés descalços e da alma que se expressa através da dança.
O que vamos descobrir ao longo dos anos de estudo em dança do ventre é que ela pertence a uma cultura, e que como toda cultura, impõe regras. Tem regras para entender a música, saber a roupa certa, diferenciar o folclore do clássico, regras para dançar os ritmos, entender os estilos, acessórios corretos, maquiagem correta, enfim...
Um oceano de informações que enriquecem e acrescentam à arte da bailarina e que a torna uma transmissora e cumpridora destas regras (com toda a criatividade que lhe é permitido!), à medida que vai se profissionalizando e acaba por se afastar das primeiras sensações de liberdade total e completa do início de sua jornada rumo ao mundo mágico da Dança do Ventre.
O Estilo Tribal vem preencher esta lacuna de liberdade criativa, e permitir novamente que a mulher se lance ao mistério oriental, retorne ao passado e ao mesmo tempo se entregue ao futuro. Não sem motivos o Estilo Tribal se tornou uma nova referência estética de dança, figurino e música. Esta nova estética permite a fusão de diversas etnias e assim expressar melhor a ancestralidade presente em cada uma. E também sua modernidade, desde que traga o arquétipo do coletivo, do ritualístico e do poder feminino na criação.
E isto, sem (finalmente!) ofender a cultura de ninguém, pois não se trata de movimentos tirados de uma só dança, nem de conceitos referentes a nenhum povo específico, dando liberdade para que as artistas ampliem seu vocabulário gestual, utilizando também técnicas ocidentais e dêem vazão ao seu gosto pelo exótico e alternativo.
Este é o espaço também das tatuadas, dos piercings, dos dread locks e dos cabelos curtos.
Para citar Sharon Kihara em sua passagem pelo Brasil, no 2º Encontro Internacional Bele Fusco em 2007, desde a criação do “ATS” (American Tribal Stile), na década de 60, até as fusões recentes do tribal com outras linhas estéticas de dança, o que encontramos no Estilo Tribal são “mulheres unidas para realizar algo muito poderoso juntas, transformando a si mesmas e as sociedades que as cercam, através da cultura.”
E isto explica tudo.


Um mergulho no Tribal:

Jamila Salimpour – Criadora do Tribal Stile, propriamente dito, a primeira fusão tribal, inspirado em danças folclóricas do mundo árabe, combinadas à diversas danças étnicas de países variados do oriente.

ATS: American Tribal Stile – Estilo de tribal mais divulagado em todo o mundo, criado por Carolena Nericcio, diretora do grupo Fat Chance Belly Dance. Tem como características principais o improviso e apresentações dinâmicas de grupo.

Tribal Fusion - Estilo moderno, expandindo os elementos desenvolvidos no ATS, com apresentações solos e desenvolvimento coreográfico. Introduz movimentos de hip hop, street dance e break. Muitas profissionais deste estilo fazem sua preparação corporal baseadas em Yoga. Jill Parker pode ser considerada pioneira deste estilo.


Principais nomes do mundo Tribal
Fat Chance Belly Dance
Rachel Brice
Saharon Kihara
Zoe Jakes
The Indigo – Cia de dança com Rachel e Zoe
Bellydance Superstars – Cia de Dança do Ventre com participação de núcleo tribal com Rachel, Sharon, entre outras.
Kajira Djoumana – United we Dance

Principais nomes do Tribal no Brasil
Shaide Halim – Criadora do Estilo Tribal Brasileiro, e da Cia Halim, pioneira do estilo no Brasil
Mahaila Diluzz – Difundidora do estilo no Rio Grande do Sul e criadora do estilo World Dance
Kilma farias – Difundidora do estilo em João Pessoa – PB
Jhade Sahrif – Pioneira do estilo no Rio de Janeiro
Nadja el Balady – Pesquisadora do estilo de Fusão Afro
Nanda Najla – Difunde largamente o Tribal Fusion em belo Horizonte - MG



Todo sucesso a Nadja el Balady.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Entrevista com Kilma Farias, da Cia Lunay - Tribal Fusion


Fiz uma entrevista com a bailarina Kilma Farias da Cia Lunay da Paraíba.
Confira!

TU - Qual a sua formação em dança?há quanto tempo dança, o que já dançou e etc (fale sobre você)
K – “Meu primeiro contato com a dança foi através do clássico, dos 4 anos aos 12, passei primeiro por Kátia e depois por Guilherme Schulze. Ingressei na Ginástica Artística, na época se chamava Ginástica Rítmica Desportiva, com Eliana Reis e fiquei até os 15 anos, daí fui estudar dança contemporânea com Marcos Napoleão e depois Maurício Germano. Dei uma pausa na dança aos 18 anos. Fui estudar teatro, com Makários Maia, Fernando Teixeira, Luis Carlos Vasconcelos... e quando retornei à dança, procurei estudar as danças orientais, em especial a dança do ventre, com Martha Farias e Ismália Sales, com o tempo fui catando workshops para aprender sempre mais, com Lulu, Carlla Sillveira, Sandra Miller, Nuriel, Aziza, Suheil, enfim. 5 anos depois veio o tribal e lá vai mais estudo, com Shaide, Yasmin Zambra, sem contar um sem número de professoras virtuais através dos DVDs de vídeo aula, rsrsrs.
Em dezembro de 2009 completo 10 anos de estudo nas danças orientais. Fiz um ano de aula de Circo na Lua Crescente, dança indiana Odissi com Silvana Duarte, afro e dança dos Orixás com Luiza Regina e Juliana Batista, Cavalo Marinho com Itamira Barbosa. Hoje, faço aulas de Flamenco com Beatriz Betcher e de Dança de Rua com Vant Vaz. Estudo percussão com Eli Porto, pois todo ser que dança precisa entender um pouco de música, tocar algum instrumento, enfim.”


TU - Quanto tempo você dança profissionalmente?
K – “Estudo há 9 anos e 8 meses e desde 2003 que comecei a trabalhar profissionalmente com aulas e shows.”

TU - você acha que é possível sobreviver financeiramente trabalhando só com a dança?Como?
K – “É bem relativo; depende do local onde você vive, custo de vida, etc.
Em 2004/2005 eu tente viver apenas da dança, mas não deu, pois a procura por aulas ainda não era grande na Paraíba... até cheguei a publicar um livro, pois sou jornalista, Dança do Ventre Da Energia ao Movimento/2004, mas realmente foram tempos difíceis para se viver somente da dança me tive de voltar para as redações e fui trabalhando paralelamente com dança, com turmas só à noite e tal.
Em 2006 fui convidada pela Rita Andriossi para ministrar aulas de tribal em Buenos Aires/Argentina, e fiquei por lá 20 dias... era uma turma só para professores, de 15 pessoas. Quando voltei para minha cidade a procura pela dança melhorou.
Em 2007, nova tentativa, e graças a Deus as coisas estão acontecendo: as turmas multiplicaram, consegui abrir meu studio de dança, gravei DVD de vídeo aula de tribal fusion, fui capa do cd Nomad Club (tribal e fusão) em Tókio/Japão e os convites para ministrar workshops ficaram mais freqüentes. Claro que tudo cresce proporcionalmente à dedicação da pessoa na arte que está inserida. O caminho é longo, mas dá pra viver de dança no Brasil.”


TU - O que fazer para se tornar um profissional de sucesso? Dê dicas de como...
K – “O reconhecimento vem com o tempo... depois que você consegue realizar várias coisas significativas, show, eventos, workshops, etc. Pra chegar até esse reconhecimento é preciso estudar bastante e sempre, porque principalmente na arte tudo é muito rápido e mutável. Buscar o inusitado, ir aonde ninguém foi, fazer diferença; são coisas que vão te ajudar, mas principalmente você precisa gostar da sua dança, de dançar e de tudo que envolva dança. Responsabilidade é fundamental e o respeito com todos que estão na mesma caminhada. Eu procuro também estabelecer metas e daí vejo os caminhos até chegar lá. Pra mim o processo é bem mais prazeroso do que o resultado.”

TU - O que fazer e que postura tomar para conscientizar as pessoas que trabalham como professor de dança e bailarinos tem uma profissão como outra?
K – “A classe precisa se impor. A regulamentação, no meu ponto de vista, é fundamental. Eu tenho DRT em dança, batalhei por isso. Se toda dançarina que pretende trabalhar profissionalmente pensar assim, a coisa já melhora de figura.
A verdade é que artista de um modo em geral ainda é marginalizado. E isso é questão cultural que precisa ser mudada com atitude. A classe se unindo e produzindo eventos que mostrem a sustentabilidade da modalidade, a possibilidade de investimento, de mercado, de rentabilidade mesmo.
Váááárias vezes trocando idéia com colegas e amigos até da dança, me surpreendi com a pergunta: mas no dia-a-dia você trabalha com o que mesmo?
Bom no dia-a-dia eu ralo muuuuuuuuito, ensinando o que sei e o que venho apreendendo, estudando, coreografando, vislumbrando novos projetos, fazendo contatos, divulgando, etc. Esse é meu trabalho!”

“Não só dançar, mas toda uma engrenagem que têm por trás de tudo isso que passa da sala de aula às relações públicas.
- espaço livre para falar de você.
Prefiro que o trabalho fale por si só, quando a gente fala da gente mesmo somos 100% parciais, rs.”


Taí então os contatos para quem quiser conhecer um pouco mais:
www.myspace.com/kilmita
www.myspace.com/cialunay
http://kilmazinha.multiply.com
(83)88143502
kilmita@gmail.com

Nossos votos de sucesso à Kilma e a Cia Lunay.

domingo, 2 de agosto de 2009

Biografia de Rhada


Rhada por ela mesma:
“Eu atualmente me dedico a dança de maneira não compromissada com
sustento.Não querendo dizer com isso que não leve a sério.Continuo
sendo profissional, sempre estudando e me aprimorando,pois faço com
amor.Não vivo sem a dança, e adoro passar meu conhecimento a
diante.Hoje respiro Tribal fusion, dança a qual me encontrei, onde
posso expressar minha Arte e essência de forma plena.Sou Coordenadora
da Cia Herres, dou aulões e workshops, e faço Shows, este no meu
estilo Gipsy Gothic (Dark/Rock).
Sou profissional de educação física,com isso comecei meu
envolvimento com danças orientais em 1996.Iniciei meus estudos com a
dança do ventre,descobrindo maior afinidade pelo estilo ghawazee,
acabei direcionando- me para Dança Cigana, estudando as danças que à
influenciam como o Flamenco, a Dança Russa,Cocek,Karsilama...Especializando-me em Dança Cigana em 1998,emseus estilos: Ghawazee,Sulecule/Cocek,Kalbelya,Romanê,Gitano/Zambra.Comecei
a ministrar aulas e fazer shows,já como profissional, em 2002.À partir
de 2005 me ative só a shows ,devido ao meu compromisso com minha outra
profissão de designer de jóias.Nessa etapa,por nunca parar meus
estudos dentro da dança,me apaixonei pelo Tribal e comecei um estudo e
pesquisa intenso dentro dessa vertente. A experiência em Dança Cigana,
que é Fusion em sua essência, e em suas influências,contribuiu para o
meu ingresso definitivo no Tribal Fusion, com o estilo Gipsy
Fusion,que foi acrescido da influência Dark/Gothic/Rock,que é outro
lado marcante da minha personalidade e da minha dança. Pode -se dizer
que meu estilo é Gipsy Fusion Gothic/Rock,tornando minha dança bem
peculiar e própria.” –
conta ela, que dança profissionalmente 2000,mas formada como profissional desde 2002.

Rhada pensa que para viver financeiramente da dança depende de muitos fatores – “Se vc quer de fato viver bem,pagar suas contas com tranqüilidade, só como dançarina ou professora, acho impossível.A não ser que vc tenha uma academia de danças, e assim mesmo bem localizada e estruturada, e já tinha um capital para investir nisso, que com certeza não é participando de shows de danças orientais que se consegue ou pulando de academia em academia dando aulas.Vários profissionais de dança estão usando como alternativa financeira a produção de eventos.Infelizmente viver de Arte nesse país é bem complicado,a não ser que se venha já de berço de ouro. Só os gastos que temos com cursos de aperfeiçoamento,e figurinos são investimentos que Dificilmente, só com shows se paga. Muito pelo contrário, ainda temos que muitas vezes pagar para dançar,ou dançar de graça.É de fato
complicado,temos que ser qualificadas,fazer cursos e mais
cursos,adquirir experiência...para sermos dançarinas respeitadas e
reconhecidas,e depois disso tudo pagamos pra dançar..."–
explica ela.



Para se tornar um profissional de respeito, segundo Rhada, 1º tem que ter dom e unir isso a muito estudo, dedicação e disciplina. Ou seja unir a liberdade de expressão
ao domínio técnico. Deve-se estar sempre se aprimorando,nunca se
acomodar e achar que já se sabe tudo.Estar sempre
estudando,experimentando novas técnicas ,trocando experiências com
outros profissionais.E também estar atento sempre ao condicionamento
físico, a flexibilidade,resistência...Fatores importantíssimos no bom
desempenho da dança,não adianta conhecer a técnica se não pode executá-la.
Para conscientizar que bailarina ou professora de dança é uma profissão séria, Rhada é enfática – “Qualificação é a palavra,não se poder ter a mentalidade que
trabalhar com dança basta ter o dom ou gostar de dançar,ou entrar num
modismo como o causado pela novela O Clone.Tem todo um estudo e
preparo como qualquer outra profissão.Hoje já temos faculdade de
dança,justamente para qualificar e aprimorar cada dançarino e
professor.Ressaltando que,principalmente em danças orientais e étnicas,
tem todo um estudo histórico,folclórico... E exige um conhecimento
prévio de cada "estilo" de dança. Ou seja, bailarino para ser respeitado
deve ser qualificado.”

Brilhe cada vez mais, querida Rhada!

Contato:
MULTIPLY: rhadanaschpitz.multiply.com
Comunidade TRIBAL GIPSY FUSION:http://www.orkut.com/community.aspx?cmm=39050456
Comunidade TRIBAL RIO DE JANEIROhttp://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=63692633
Comunidade TRIBAL ROCK FUSION : http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=60838457
Comunidade KALBELYA DANÇA CIGANA: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=77412945
Comunidade GIPSY GÓTHIC
FUSION:http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=51657516
A CIA HERRES DE RENATA VIOLANTI & RHADA NASCHPITZ, VÃO AGITAR O RIO DE
JANEIRO COM MUITO TRIBAL FUSION COM ORIENT FUSION FEST!!!!!ACESSEM A
COMUNIDADE:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=90064761
PERFIL FÃ CLUB ARIELLAH AFLALO:http://www.orkut.com.br/Main#Home.aspx
Temas abordados durante o curso de GIPSY FUSION :Método Rhada Naschpitz.

*Alongamento e fortalecimento muscular para dança, com base em yoga.
*Dança Romanê - danças tradicionais dos Rons (Romênia, Russia, Hungria...)
*Dança Gitana - grupo Calé (Sul da Espanha, Portugal).
*Dança Ghawazee - Egito.
*Karsilama Cigana - Turquia.
*Kalbeliya - Banjaras/ Índia.
*Cocek - Bálcãs.
*ATS (American Tribal Style) - base do Tribal.
*Zambra (Folias mouriscas da Península Hispânica).
*Estudo de rítmos: rumba, tango, romanê, árabes...
*Estudo de snujs e palmas.
*Postura na dança - influência flamenca.
*Braceo e movimentos de mãos - influência flamenca.
*Tribal fusion- breaks,giros,acentos...(influência GÓTHIC/ ROCK)
*Maquiagem e acessórios.
* "Coreografías" FUSION / Desenvolvimento de capacidade de improviso.

NOVA TURMA!!!DE TRIBAL FUSION!!!
NA ACADEMIA RIO FITNESS ,TODA QUINTA ÀS 20:30 HORAS.
AVENIDA GEREMÁRIO DANTAS 1022 - FREGUESIA -JACAREPAGUÁ - TEL:2425-6390

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Biografia de Mariana Quadros


Mariana por ela mesma:

”Comecei na dança do ventre em 2004. Pouco tempo depois conheci o tribal. Antes disso, não tinha tido nenhum contato sério com a dança, só fiz jazz durante dois ou três anos quando criança. Continuei estudando dança do ventre com a minha professora (Jannah El Havanery) e o tribal paralelamente, em casa por meio de vídeos e pesquisas. Em 2006 viajei pela primeira vez para os EUA para ir no Tribal Fest, o maior festival de tribal dos Estados Unidos. Lá tive contato ao vivo com professoras e dançarinas, e confirmei que estava no caminho certo nos meus estudos. Continuei estudando tribal em casa e dança do ventre com a minha professora, além de fazer workshops variados.
Em 2008 fui para os EUA novamente para o Tribal Fest fazer workshops e também fiquei algum tempo em São Francisco fazendo aulas de tribal em grupo e particulares com os profissionais de lá. Agora estou fazendo um curso de formação em yoga em São Paulo e faço aulas particulares e workshops sempre que posso, além de continuar os treinos em casa. Só não fico sem estudar!”

Mariana acha que sucesso no meio artístico é uma mistura de fatores, e sucesso não é necessariamente sinônimo de dinheiro. – “Mas acho que coisas que sempre ajudam são ter paciência, e ter consciência de que como em qualquer outro ramo, não se constrói uma carreira da noite pro dia. Também investir no que você quer, em estudar, obter o máximo dos seus professores, da sua prática... E saber que para obter algo em troca, você tem que investir tempo (e conseqüentemente) dinheiro naquilo. Saber que a maturidade na dança não acontece de repente, é fruto de anos e anos que não podem ser substituídos nem mesmo com estudo intenso. Saber que sempre tem muito que aprender.”
Mariana diz também que a conscientização precisa vir de dentro para fora, começando no próprio meio. “Enquanto aceitarmos a falta de ética e profissionalismo no meio, não seremos levados a sério pelos outros. Temos que começar olhando para o nosso próprio umbigo se quisermos exigir respeito das pessoas de fora.” – completa.

Sucesso à nossa querida Mari.


Contato para aulas e workshops :
nanaquadros@hotmail.com

multiply: http://marianaquadros.multiply.com/
myspace: http://www.myspace.com/marianaquadros
página do youtube: http://www.youtube.com/user/naiadance

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Biografia de Zahrah ( Silvia Fasioli)




Dança do Ventre Tradicional e Gothic Bellydance

Zahrah iniciou seus estudos em 1987 com Ballet Clássico e Jazz. Conheceu a Dança do Ventre nessa mesma época, sua professora montou Fatamorgana e a Dança Oriental virou sua paixão. Estudou também Teatro, Canto, Música ( bom, isso não é dança mas ela considera de extrema importância em sua formação artística), Dança Moderna, Contemporânea, Flamenca, Cigana, Street Dance, Dança Afro e Danças Étnicas. As aulas de Dança do Ventre vieram somente em 1995, apesar de todo o seu contato anterior e aprendizado por vídeos. Sua experiência e aprendizado foram contínuos e efetivos, já que nunca deixou de lecionar ou de estudar por períodos muito longos. Conheceu o tribal em 2001, através da Cia. Halim, mas somente em 2006 passou a compreender o Tribal Fusion como nova possibilidade para ela. Começou a estudar efetivamente as técnicas em 2008, após o nascimento de sua filha.
Seus mestres na Dança Oriental foram: em aulas regulares Lulu Sabongi ( 2 anos), Soraia Zaied ( 1 ano e meio), Nájua ( aulas particulares), Jade El Jabel ( 1 ano), Mônica Fernandes ( aulas particulares), Fátima Fontes ( 6 meses), Nasser Mohamed ( folclore/ dabke) e Hayat El Helwa ( 10 meses), entre outros; através de workshops Merit Aton, Gisele Bomentre, Farida Fahmy, Rakia Hassan, Amir Thaleb, Yousrry Sharif, Hadia, Jillina, Saida e Mario Kirlis, Thaiane Suleiman, Mariana Quadros, Sharon Kihara, Arielah Aflalo, Mardi Love, Nanda Najla, entre outros.
Começou a dar aulas de jazz em 1993, de Dança do Ventre em 1996.
Zahrah acha que viver financeiramente da dança é um assunto polemico: “Para mim não foi possível, pois a dança exige um grande investimento de tempo e dinheiro. No fim das contas, acabamos gastando mais do que recebemos dançando. Então, minha sugestão pessoal é que se tenha uma segunda opção profissional. No caso, sou estilista, faço roupas para dança, e é desse trabalho que tiro meu sustento. Eventualmente, quando a situação aperta, até trabalho em outras áreas que nada tem a ver com dança, para manter a qualidade do meu estudo.”
Zahrah também dá dicas de como ser uma profissional de sucesso: “Em primeiro lugar, responder para si mesma: O que é sucesso? Até onde fama e sucesso andam juntos? Onde exatamente quero chegar? O que realmente importa para mim? Ter isso claro é o primeiro passo para traçar nossos objetivos. Muitas vezes sucesso significa fazermos um trabalho sério e comprometido com a Arte e com a Cultura, comprometido com nossos alunos e fiel a nosso estilo, e não necessariamente ser uma BDSS ou ter um selo.”
Para Zahrah, a dança não é brincadeira: “principalmente quando envolve uma cultura que não é a nossa e quando somos professores. Um professor é responsável por VIDAS, não importa se são adultos ou crianças, o impacto psicológico q exercemos sobre o aluno é fortíssimo. Estudar é a base, levar a sério, ninguém vai nos levar a sério se a dança é tratada por nós mesmos como a festa do caqui! Discrição, respeito ao próximo e bons modos também são pontos a ser pensados. Ninguém vai nos respeitar enquanto tiver bailarinas com atitudes infantis ou “nonsense” em público. Em primeiro lugar, respeitar a si mesma. Não ser hipócrita ou volúvel. Quem se dá o devido respeito transmite essa energia para quem está perto.”
– explica.


Zahrah por ela mesma:
“Tentando me ater ao lado “bailarina”, sou uma artista em constante transformação e evolução. Procuro passar isso para minhas alunas. Não existe verdade absoluta em nada, e manter a mente aberta a novas possibilidades é um dos ingredientes para essa evolução. Talvez o diferencial do meu trabalho, o ponto que me identifica, é ter a Dança do Ventre Árabe e o Gothic Bellydance em paralelo, fui uma das primeiras performers góticas, e acabei ficando conhecida por isso. Acredito que meu trabalho com o Gótico tenha perdurado tanto, apesar de todo preconceito e da falta de espaço, pela minha seriedade, pelo profundo embasamento em dança e pela sinceridade de meus sentimentos.
Como professora ( que é o que realmente GOSTO de ser, passar meu conhecimento pra frente é a maior das minhas paixões), busco respeitar as vontades e necessidades de cada aluno, não obrigando ninguém a ser ou não profissional, e muito menos uma cópia minha. Ajudar cada uma no caminho do autoconhecimento e enxergar os resultados é meu maior prêmio!”
– conta.

Sucesso à nossa querida Zahrah.
Contatos:

Telefone: ( 11) 9442 5077
Site ( em construção): http://zahrahluna.multiply.com

terça-feira, 28 de julho de 2009

Biografia Aline Brito - Zahra Li


Zahra Li é bailarina profissional registrada no sindicato de dança do RJ, professora, coreógrafa e produtora de eventos/shows árabes. desenvolvo também o folclore árabe incluindo o dabke (folclore libanês, said, khaleege etc)
Formada em Serviço Social (UFRJ) e pós graduada em Gestão de recursos humanos (UCAM), fez por 10 anos. Mas dança há 9 anos no total, sendo que dança do ventre há 9 e flamenco 7 anos. Já dançou tribal, jazz, axé, e criou novas tendências de flamenco árabe. Há 3 anos dança profissionalmente a dança do ventre.
Zahra diz que acha possível viver profissionalmente da dança e é o que está tentando fazer.- ”Penso que qualquer área é possível sobreviver se você souber ir pelos caminhos certos. Conheço vários advogados falidos, assim como bailarinas que não só sobrevivem como ficam ricas. Assim como o advogado pode ser. Estou querendo dizer que para ganhar dinheiro, tem que saber produzir e saber promover o próprio trabalho. O problema da dança gira em torno do preconceito e da ignorância.
Pois as mesmas bailarinas que alegam não ter como sobreviver da dança, são as que tentam conciliar com outros trabalhos. E ai dançar só finais de semana não tem como produzir o necessário para o sustento. Mas se ao mesmo tempo sonha em viver da dança, então tem que fazer jus a só viver da dança. A única coisa que acho é que não tem como viver de show. Show é apenas um meio para promover seu trabalho e não sua sobrevivência. Para sobreviver da dança é preciso um conjunto: dar aula, fazer shows, coreografar e promover o próprio trabalho com divulgação. Tendo o próprio espaço e estudando/reciclando os conhecimentos todo o ano, o sucesso será apenas efeito da causa que foi feita. Penso que quando se tem o próprio estabelecimento e sabendo conduzi-lo com certeza haverá lucro, assim como satisfação, pois a pessoa terá a própria empresa e poderá crescer muito dependendo de tudo que investir no mesmo.”
– diz Zahra Li.

Ela também diz que para se tornar uma profissional de sucesso, é necessário 1º ter ética.
“Ter ética é saber falar dos profissionais sem levar para o lado pessoal. Quanto mais você destila veneno sobre alguém pior será seu ttrabalho. 2º é preciso muita determinação e persistência. Determinação porque sem ela a pessoa se abate e deixa a ansiedade falar mais alto. É preciso ousar, ir além e persistir é não desistir nunca, por mais que seja difícil o meio da dança. Mas qual meio não é?
3º Sem estudos, o sucesso pode até vir, mas estagna. O sucesso não pode ser um fim e sim um processo. Você alcança certo patamar e ao invés de se deixar levar pela lisonja, você percebe que tem muito ainda o que estudar e aprender. Viajar, conhecer outras pessoas do meio, ter várias professoras, fazer workshops, participar de grandes eventos para mostrar o trabalho e desenvolver-se como professora passando tudo o que aprendeu são formas sábias de conduzir-se no meio.”
– completa.

Sucesso,Zahra Li.

Contatos:
Aline Brito
Telefone: 76164077
e-mail: zahralidabke@bol.com.br
orkut: Zahra Li

Biografia - Ariellah - bailarina de Tribal Gothic Bellydance (USA)
~ "Ariellah Aflalo é uma das bailarinas de dança do ventre de trabalho mais difíceis no negócio, e ela mostra na sua técnica, estilo, emoção, e gosto refinado em escolha de movimento e música. Ela acrescenta o seu toque próprio deliciosamente escuro à dança, e é um prazer absoluto de olhar."-Rachel Brice - The Índigo

Ariellah estudou o balé clássico extensivamente na Academia Real da Dança de Londres durante doze anos, começando com três anos de idade. Depois de um intervalo da dança, licenciou-se em UC Davis e dois anos no Corpo de Exército de Paz na Costa de Marfim. Ela voltou aos Estados Unidos ansiosa para aprender a dança da sua linhagem marroquina.
Sua tentativa na dança do ventre tinha sido um sonho ao longo da vida, e foi uma extensão natural de carreira na dança de Ariellah e experiência de vida. A sua peregrinação na dança do ventre começou com o estilo Folclórico de Janine Ryle, com quem estudou na instituição de dança do ventre de São Francisco Hahbi'Ru.
Ariellah conseqüentemente ficou uma parte da companhia de artistas de Janine, Danse Maghreb no qual ela aprendeu a maior parte danças orientais. Com raízes de Ariellah fundadas firmemente na cultura e a tradição da África Norte, a dança do ventre foi um algo natural para ela. Janine estimulou o seu desejo de aprender de tantas formas possiveis e sugeriu que ela fizesse aulas com Rachel Brice, que é atualmente um dos mais renomados nome da dança do ventre no mundo e está viajando atualmente internacionalmente com as Bellydance Superstars e o Índigo. Ariellah começou a estudar a dança do ventre de Fusão Tribal com Rachel Brice no início de 2002 e tornou-se um membro de fundação da Companhia de Dança do ventre Dark Blue de Rachel em 2003.

Ariellah também foi a percursora do Gothic Bellydance, seu estilo tem um sabor moderno, escuro, que é unicamente dela.
Ela é conhecida por sua presença forte e técnica não imitada. As suas apresentações são feitas para hipnotizar e causar emoção, mostra o lado mais escuro e apaixonado da dança. Ariellah acredita que o seu estilo emana da paixão ao contentamento que a dança do ventre trouxe à sua vida, bem como a infusão do seu envolvimento ao longo da vida na subcultura gótica, permitindo expressá-la de um modo único e encantadoramente escuro.

Como um bailarino profissional classica, Ariellah entende a importância de cada evento ao qual ela é convidada, e ela esforça-se, com cada realização merecida e conquistada.

O começo de tudo

Olá pessoal
Esse blog tem a finalidade de ajudar artistas de modo em geral a divulgarem seus trabalhos, se ajudarem e adquirir o merecido respeito como outros trabalhadores.
Aqui queremos provar que artista não é vagabundo ou folgado.
Nós trabalhamos sim, e muito para tornar esse mundo mais colorido e feliz.
Queremos os seus depoimentos, seus trabalhos, sites, telefones para contato, tudo o que puderem para que nós os ajudemos e sejamos ajudados a fazer da arte uma forma digna de se viver!
Para entrar em contato, mande um email para: melina_beraldo@yahoo.com.br

Vamos começar com depoimentos e biografias de bailarinas de Danças em geral.