segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nadja el Balady



Atuando desde 1997 como dançarina e professora de Dança do Ventre, Nadja possui Padrão de Qualidade Khan el Khalili.
Sua formação passa pelo Ballet, Jazz, Dança Afro, Dança Contemporânea, Danças Populares Brasileiras, Dança Cigana e Espanhola.
Atualmente passa pela fase final de sua graduação superior como professora de Dança pela UniverCidade no Rio de Janeiro.
Nadja é bailarina internacional, tendo estudado no festival “Ahlan wa Sahlan” no Cairo, Egito e ministrado workshops em cidades como Roma, Turim, Nápoles e Milão.
Desde 2005 se dedica ao estudo do Tribal e desenvolve pesquisa na Fusão Afro, fundindo o orientalismo à corporeidade afro brasileira.
Tendo como base o estudo de ATS, dirige no Rio de Janeiro o Grupo Mozuna, no estilo Imprivisational Tribal Stile (ITS) no Rio de Janeiro.
Fez workshops com Shaide Halim e com grandes nomes do Tribal Fusion internacional como Sharon Kihara, Ariellah e Mardi Love e recentemente ministrou workshop de ATS no festival Tribal y Fusion em 2009 na cidade de S.C. Sul em São Paulo. Neste mesmo evento atuou na banca de jurados da Grande Final da Seletiva Bele Fusco do festival. Além de ter atuado como júri de diversas Audições Bele Fusco e de outros festivais onde também se apresentam grupos e bailarinas de Tribal.
Como produtora promove o Festival Tribal do Rio, primeiro festival totalmente dedicado ao Tribal no Brasil, e que, desde 2008 contribui para o crescimento do Tribal, onde também ministrou aulas de ATS, Zambra e Fusão Afro.
Sua grande experiência profissional em Dança do Ventre é fator determinante para que as realizações no Tribal se desenvolvam de forma significativa.

Nadja também escreveu um artigo que foi publicado em 2 importantes jornais do Rio de Janeiro, segue o artigo:

Dança do Ventre e Estilo Tribal
Por Nadja el Balady


A Dança do Ventre é, para muitas mulheres, a porta de entrada para um mundo interior delicado e feminino, coberto pelo véu da cultura ocidental e inatingível àquelas que não se permitem viver em plenitude.
Quando do mergulho na cultura oriental, tudo para nós se torna mágico e revelador, nos parece que rompemos com invisíveis barreiras e que beiramos as margens do rio da liberdade. Retomamos o contato ancestral do ventre que é livre, dos pés descalços e da alma que se expressa através da dança.
O que vamos descobrir ao longo dos anos de estudo em dança do ventre é que ela pertence a uma cultura, e que como toda cultura, impõe regras. Tem regras para entender a música, saber a roupa certa, diferenciar o folclore do clássico, regras para dançar os ritmos, entender os estilos, acessórios corretos, maquiagem correta, enfim...
Um oceano de informações que enriquecem e acrescentam à arte da bailarina e que a torna uma transmissora e cumpridora destas regras (com toda a criatividade que lhe é permitido!), à medida que vai se profissionalizando e acaba por se afastar das primeiras sensações de liberdade total e completa do início de sua jornada rumo ao mundo mágico da Dança do Ventre.
O Estilo Tribal vem preencher esta lacuna de liberdade criativa, e permitir novamente que a mulher se lance ao mistério oriental, retorne ao passado e ao mesmo tempo se entregue ao futuro. Não sem motivos o Estilo Tribal se tornou uma nova referência estética de dança, figurino e música. Esta nova estética permite a fusão de diversas etnias e assim expressar melhor a ancestralidade presente em cada uma. E também sua modernidade, desde que traga o arquétipo do coletivo, do ritualístico e do poder feminino na criação.
E isto, sem (finalmente!) ofender a cultura de ninguém, pois não se trata de movimentos tirados de uma só dança, nem de conceitos referentes a nenhum povo específico, dando liberdade para que as artistas ampliem seu vocabulário gestual, utilizando também técnicas ocidentais e dêem vazão ao seu gosto pelo exótico e alternativo.
Este é o espaço também das tatuadas, dos piercings, dos dread locks e dos cabelos curtos.
Para citar Sharon Kihara em sua passagem pelo Brasil, no 2º Encontro Internacional Bele Fusco em 2007, desde a criação do “ATS” (American Tribal Stile), na década de 60, até as fusões recentes do tribal com outras linhas estéticas de dança, o que encontramos no Estilo Tribal são “mulheres unidas para realizar algo muito poderoso juntas, transformando a si mesmas e as sociedades que as cercam, através da cultura.”
E isto explica tudo.


Um mergulho no Tribal:

Jamila Salimpour – Criadora do Tribal Stile, propriamente dito, a primeira fusão tribal, inspirado em danças folclóricas do mundo árabe, combinadas à diversas danças étnicas de países variados do oriente.

ATS: American Tribal Stile – Estilo de tribal mais divulagado em todo o mundo, criado por Carolena Nericcio, diretora do grupo Fat Chance Belly Dance. Tem como características principais o improviso e apresentações dinâmicas de grupo.

Tribal Fusion - Estilo moderno, expandindo os elementos desenvolvidos no ATS, com apresentações solos e desenvolvimento coreográfico. Introduz movimentos de hip hop, street dance e break. Muitas profissionais deste estilo fazem sua preparação corporal baseadas em Yoga. Jill Parker pode ser considerada pioneira deste estilo.


Principais nomes do mundo Tribal
Fat Chance Belly Dance
Rachel Brice
Saharon Kihara
Zoe Jakes
The Indigo – Cia de dança com Rachel e Zoe
Bellydance Superstars – Cia de Dança do Ventre com participação de núcleo tribal com Rachel, Sharon, entre outras.
Kajira Djoumana – United we Dance

Principais nomes do Tribal no Brasil
Shaide Halim – Criadora do Estilo Tribal Brasileiro, e da Cia Halim, pioneira do estilo no Brasil
Mahaila Diluzz – Difundidora do estilo no Rio Grande do Sul e criadora do estilo World Dance
Kilma farias – Difundidora do estilo em João Pessoa – PB
Jhade Sahrif – Pioneira do estilo no Rio de Janeiro
Nadja el Balady – Pesquisadora do estilo de Fusão Afro
Nanda Najla – Difunde largamente o Tribal Fusion em belo Horizonte - MG



Todo sucesso a Nadja el Balady.

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